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O cordel de Nino

  • Caroline Góis
  • 7 de ago. de 2020
  • 1 min de leitura

Era uma vez um menino travesso

Que dava nó em pingo d’agua

E virava o mundo do avesso

Quando o menino resolvia relampejar

Era difícil sua família o acalmar

Só existia um para raio que o continha sem pestanejar

Mas infelizmente já não estava mais aqui para o menino se aquietar

O para raio tinha resolvido que queria morar no ar

Lá onde os relâmpagos se faziam brotar

E assim se foi virar estrela para o menino mirar

Acredito que ele relampejava tanto nesses últimos tempos porque queria reivindicar

Que seu para raio voltasse pro seu lar

Sua mãe sempre dizia que não adiantava reclamar

Porque o menino só fazia piorar

Na verdade ele só precisava de um colo para o acalentar

E entender que o seu raio era sua forma de mostrar a dor

Pela perda do seu maior amor

Foi quando seus pais compreenderam que o único jeito do menino parar de trovejar

Era falar pra ele que a sua voinha nunca iria deixar seu lar

E que para sempre ficaria lá

E foi assim que o menino parou de relampejar

E seus raios não mais voltaram a faiscar

Ele entendeu que uma historia de amor

Nunca perde a sua cor

E que no seu coração haveria de morar


 
 
 
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